Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marina Ferraz de Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-07022012-103501/
|
Resumo: |
Ácaros da família Phytoseiidae são os predadores mais utilizados para o controle biológico de ácaros-praga. Atualmente, a produção destes ácaros é realizada em um sistema tritrófico, em que o predador é multiplicado sobre plantas infestadas por suas presas. Apesar de eficiente, este método apresenta diversas dificuldades, como o alto custo de produção e a necessidade de espaços amplos para ser mantido. Uma forma de facilitar a produção destes fitoseídeos é a utilização de presas alternativas, que possam ser criadas em espaços restritos. Ácaros da ordem Astigmata ocorrem frequentemente em depósitos de alimentos, podendo ser criados em farinhas, farelos ou meios semelhantes. O objetivo do presente trabalho foi determinar espécies de Astigmata com potencial de uso na produção massal dos fitoseídeos Euseius concordis (Chant), Iphiseiodes zuluagai Denmark e Muma, Neoseiulus barkeri Hughes e Neoseiulus californicus McGregor. Inicialmente, realizou-se um teste de oviposição com 10 espécies de Astigmata para cada espécie de predador. As duas espécies de presa que permitiram melhor oviposição para cada fitoseídeo foram utilizadas para a elaboração de tabelas de vida e fertilidade. A oviposição e a sobrevivência de Neoseiulus barkeri foram consideradas altas quando o predador foi alimentado com nove das presas. Os valores de rm foram altos para Thyreophagus sp. (0,215) e S. nesbitti (0,172) como presas, indicando que ambas sejam promissoras para a criação massal deste predador. A oviposição de Neoseiulus californicus foi considerada mediana com duas e baixa com as outras presas avaliadas, mas a sobrevivência foi alta em nove das presas. Os valores de rm foram medianos para Austroglycyphagus lukoschusi Fain (0,184) e Blomia tropicalis Bronswijk, de Cock e Oshima (0,161) como presas; embora estes taxas não sejam tão expressivas, ambas as presas são consideradas promissoras para a criação massal deste predador. A oviposição de Euseius concordis foi considerada baixa quando alimentado com qualquer das presas, mas a sobrevivência foi alta para a maioria destas. Os valores de rm foram baixos para Suidasia pontifica Oudemans (-0,0006) e Thyreophagus sp. (0,08) como presas, indicando a impossibilidade de se manter uma colônia deste predador quando alimentado com estas presas. Entretanto, devido à alta sobrevivência no estudo da tabela de vida de fertilidade, Thyreophagus sp. parece ser uma presa adequada para o armazenamento deste predador, mantendo-o vivo durante o transporte e distribuição aos agricultores interessados em seu uso. A oviposição de Iphiseiodes zuluagai foi considerada mediana quando este predador foi alimentado com duas das presas, e baixo com as outras; a sobrevivência foi baixa para todas as presas. Os valores de rm foram baixos para Dermatophagoides pteronyssinus (Trouessart) (- 0,0037) e Suidasia nesbitti Hughes (-0,022) como presas, indicando a impossibilidade de se manter uma colônia deste predador alimentada com estas presas. No entanto, cuidados devem ser tomados para evitar que as presas a serem utilizadas na criação massal possam causar problemas de saúde aos trabalhadores envolvidos neste processo. |