Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Bettini, Paulo Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-20190821-133056/
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Resumo: |
Embora a pulverização seja o principal método utilizado para o tratamento fitossanitário da cultura do algodoeiro, esta tem sido realizada de maneira empírica, o que evidencia a necessidade de trabalhos para avaliar a penetração de gotas no algodoeiro, uma vez que algumas de suas principais pragas e doenças ocorrem no interior da planta. Assim, o presente trabalho teve como objetivo principal avaliar a eficácia da penetração de gotas de pulverização no algodoeiro, em diferentes fases vegetativas. Para isso, pulverizadores equipados com pontas produzindo 5 diferentes espectros de gotas (200, 243, 297, 358 e 396 μm) pulverizaram sobre plantas de algodoeiro, em duas diferentes fases vegetativas (0,80 m de altura com 1.735,51 cm2 de área foliar e 1,0 m de altura com 12.241,03 cm2 de área foliar), equipadas com hastes coletoras contendo cada uma 3 placas de alumínio, simulando a folha da cultura, com um papel hidrossensível na parte superior e outro na inferior, posicionadas no terço superior, médio e inferior da planta. Foram realizadas 4 repetições, cada uma composta por 6 plantas selecionadas ao longo da barra do pulverizador. Uma avaliação visual prévia dos resultados mostrou que nenhum dos tratamentos utilizados foi eficiente em colocar uma quantidade adequada de gotas sobre os papéis hidrossensíveis posicionados na parte inferior dos amostradores, razão pela qual os mesmos não foram considerados na análise. O espectro das gotas coletadas foi determinado por meio do programa computacional e-Sprinkle, versão 2004, desenvolvido pela Embrapa/Ablevision. Foram utilizados os dados relativos ao número de gotas por classe de tamanho, e não o diâmetro mediano volumétrico, uma vez que a eficácia de várias gotas pequenas em atingir o alvo poderia ser mascarada por apenas uma gota média ou grande caso este último fosse utilizado. Uma vez normalizados, os dados foram analisados para cada época segundo um delineamento inteiramente casualizado, dentro de um esquema fatorial 5x3x17, correspondendo a 5 diâmetros iniciais, 3 posições na planta e 17 classes de diâmetros verificados sobre os amostradores. Pelos resultados obtidos nas condições dos ensaios, para as duas épocas analisadas, pode-se concluir que gotas com diâmetros na faixa de 95 a 174 μm proporcionaram melhor distribuição no perfil da planta do algodoeiro; em pulverizações onde o alvo é o terço médio e superior da planta, gotas de até 363 μm mostraram-se eficientes; gotas com diâmetro superior a 500 μm, em função da baixa penetração não devem ser utilizadas no tratamento fitossanitário do algodoeiro. Estudos complementares de cobertura e deposição de calda, com gotas dentro destas faixas de diâmetros, necessárias a eficácia do controle das principais pragas do algodoeiro, são ainda necessários. |