Análise filogenética de Hylesia Hübner, 1820 (Lepidoptera, Saturniidae, Hemileucinae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Dell\'Erba, Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/38/38131/tde-31052023-163153/
Resumo: O gênero Hylesia é o segundo mais diverso de Hemileucini, com 283 espécies. A distribuição geográfica vai desde o norte do México até a Argentina. Entre as principais características do gênero, destacam-se: antena da fêmea estreita e bidentada, mais larga perto da base; epífise presente na fêmea; mesoscuto sem anel médio-dorsal e M1 com origem no ângulo apical da célula discal da asa posterior. O gênero é atualmente dividido em uma série de subgrupos com base em morfologia e no gene COI. No entanto, até o momento não foi dedicado um esforço para reconstruir as hipóteses de relacionamento entre as espécies. Nosso objetivo foi realizar análise filogenética com pelo menos um terminal representante dos 36 subgrupos já estabelecidos na literatura. Ao todo 191 caracteres de morfologia externa e genitália foram levantados, sendo: 0-20 = cabeça, 21- 24 = coloração do tórax, 25-119 = asas, 129-182 = genitália masculina, 183-190 = genitália feminina). Os 103 táxons terminais do grupo interno e quatro para o grupo externo foram submetidos à Análise de Máxima Parcimônia usando o programa TNT com os parâmetros gerais de busca: New Technology Search, sem pesagem implícita e best score mínimo de 100 vezes. A análise resultou em uma única topologia, que se apresentou bem resolvida e repleta de homoplasias. A monofilia do gênero foi recuperada, assim como a de um subgênero, porém os inúmeros subgrupos tiveram posicionamento diversificado. As exceções são os seis subgrupos lineata, umbrata, annulata, ebalus, melanostigma e cottica que foram recuperados na análise cladística. Os índices de consistência reescalonado, suporte de Bremer relativo e mapeamento dos caracteres são apresentados.