Correlações entre distúrbios do espectro do autismo e apraxia de fala na infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cabral, Cinthia Parada
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-14062022-114243/
Resumo: Alterações de comunicação são frequentes em crianças com diagnóstico dentro do Espectro do Autismo. Há na literatura poucos estudos que correlacionam a suspeita de Apraxia de Fala na Infância (AFI) e os Distúrbios do Espectro do Autismo (DEA). Este estudo tem como finalidade verificar as correlações entre os Distúrbios do Espectro do Autismo e a Apraxia de Fala na Infância. Para tal, tem a hipótese de que existe rara comorbidade entre DEA e AFI. Este trabalho descreve uma pesquisa realizada por meio do instrumento Differential Assessment in Autism and Developmental Disorders - DAADD aplicado durante as sessões terapêuticas de fonoaudiologia com 25 crianças entre quatro e oito anos de idade, verbais e não-verbais, que apresentavam diagnóstico dentro do Espectro do Autismo. O objetivo do estudo foi investigar a suspeita de AFI numa amostra de crianças brasileiras diagnosticadas com Distúrbios do Espectro do Autismo, de modo que fosse possível verificar a ocorrência dos sinais de AFI nos DEA. Foi aplicado pelas terapeutas o teste Differential Assessment of Autism and Other Developmental Disorders (DAADD), dividido em quatro áreas do desenvolvimento: linguagem, pragmática, sensorial e comportamental. A pesquisa foi dividida em duas etapas. No primeiro estudo foi realizada uma revisão sistemática com os termos Autism e CAS para verificar os estudos e instrumentos previamente utilizados. Foram encontrados poucos estudos. No segundo estudo foi realizada a aplicação do protocolo DADD. Neste estudo, foi observado que não houve correlação significante entre o DEA e AFI. Os resultados apresentados nos dois estudos propostos confirmaram as hipóteses propostas