Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bernardini, Luís Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-15032018-113154/
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Resumo: |
Cientes de que o histórico, a intensidade e a expansão espacial das atividades antrópicas afetam a resiliência e as taxas de recuperação de um ecossistema florestal, existe atualmente o desafio de determinar qual ou quais métodos de restauração ecológica serão os mais eficientes em termos de recursos em metas para cada local. Isso porque existem diversos tipos de métodos e estratégias de restauração ecológica, os quais variam desde apenas assistir um ecossistema se reestabelecer à alta intervenção as quais mudarão os rumos da sucessão ecológica. Neste contexto, o presente trabalho busca analisar se a nucleação aplicada, um método de restauração florestal de baixo custo e intervenção na área, restaurou e ocupou um antigo pasto abandonado numa área de preservação permanente dentro do campus da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\". Para isso, foi implantado um experimento de nucleação aplicada, vizinho a um fragmento de floresta estacional semidecidual em maio de 2008 onde foram plantados 40 núcleos. Foram testadas 4 espécies (Inga laurina, Cordia trichotoma, Albizia niopoides e Jacaratia spinosa) com dez repetições cada e com apenas uma espécie por núcleo. Os núcleos foram então mensurados anualmente até 2013 e posteriormente no ano de 2016. Mensuramos o diâmetro na altura do peito (DAP), altura, área basal, biomassa, índice de área de vegetação (via fotografias hemisféricas) e área de copa (calculado como uma elipse). Depois, em 2017 alocamos 24 parcelas de 2 metros de raio no entorno dos núcleos para avaliar a densidade, riqueza e diversidade dos indivíduos regenerantes. Na análise dos dados comparamos os diferentes tratamentos através de análises de variância e dos testes de comparações de média de tukey para o último período de medição nos diferentes parâmetros dendrométricos. Procurando entender se alguma espécie plantada em núcleos monoespecíficos conseguiu atrair maior quantidade de regenerantes, espécies e diversidade comparamos entre os diferentes tratamentos esses parâmetros. Posteriormente, realizamos um modelo linear generalizado a fim de encontrar possíveis relações entre densidade e a riqueza dos indivíduos regenerantes com as variáveis dos núcleos, como altura máxima, área basal, índices de área de vegetação e área de copa. Os resultados encontrados nos dizem que existem diferenças no desenvolvimento dos diversos parâmetros analisados incluindo a ocupação da área pelas diferentes espécies plantadas na nucleação aplicada. Encontramos também para o presente projeto que a densidade de regenerantes no entorno dos núcleos é significantemente relacionada com a área basal e altura das árvores dos núcleos e a riqueza de espécies dos indivíduos em regeneração é significantemente relacionada com apenas a área área basal das árvores presentes nos núcleos. Sugerimos o uso de nucleação aplicada para restaurar áreas com grau médio de degradação usando uma espécie pioneira com altas taxas de crescimento. Os núcleos monoespecíficos devem ser utilizados apenas em paisagens com abundância de propágulos para que não haja baixa diversidade de espécies a médio prazo. |