Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Provenzano, Marcia de Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-14012013-161343/
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Resumo: |
A proposta do presente estudo foi determinar a presença e a localização do canal incisivo da mandíbula (CIM) e da foramina lingual (FL). Foram avaliados exames de tomografia computadorizada volumétrica (TCV) de 182 pacientes com faixa etária entre 15 e 87 anos e média de idade de 55,9 anos (DP±13,6). A visibilidade do CIM foi determinada e mensurações da distância do CIM à superfície externa das corticais ósseas vestibular, lingual e da base da mandíbula foram realizadas em seis diferentes cortes transaxiais. Também foram analisadas a visibilidade e o número de FLs presentes. O CIM foi observado em 128 (70,3%) pacientes, totalizando 58 (45,3%) do gênero masculino e 70 (54,7%) do gênero feminino. A correlação estatística mostrou que quando o CIM é visível no lado direito da mandíbula, há 5 vezes mais chances de o CIM do lado esquerdo também se apresentar visível. Não foi encontrada diferença estatística na visibilidade do CIM com relação ao gênero, à idade ou à condição dentária. Entretanto, na correlação de sua posição, o gênero feminino apresentou canais mais próximos das corticais ósseas vestibular e da base da mandíbula, e o grupo dentado apresentou canais mais curtos (p<0,05). Dos 182 pacientes, 174 (95,6%) possuíam pelo menos uma FL. Uma foramina foi identificada em 116 (66,7%) casos, duas foraminas foram identificadas em 56 (32,2%) casos e três foram identificadas em somente 2 (1,1%) casos. Pacientes mais jovens apresentaram foraminas horizontais e inferiores mais visíveis. A foramina superior no gênero masculino tem maior altura lingual e tem sua origem mais distante das corticais vestibular e lingual (p<0,05). A foramina inferior é mais longa no gênero masculino e tem sua origem mais distante das corticais ósseas vestibular, lingual e da base da mandíbula (p<0,05). Imagens de TCV permitem alta visibilidade do canal incisivo da mandíbula (70,3%) e da foramina lingual (95,6%). A grande variação dos resultados obtidos demonstram que não é possível se determinar a localização exata do CIM e da FL, sendo necessária a avaliação de cada caso individualmente. |