Análise da exacerbação de um modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica desencadeada pela infecção por Streptococcus pneumoniae.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santana, Lauriana Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5165/tde-29082024-141131/
Resumo: A asma é uma doença heterogênea que costuma ser caracterizada por inflamação crônica da via aérea. Essa característica pode conferir certa probabilidade a infecções respiratórias como, por exemplo, aquelas causadas por Streptococcus pneumoniae (S. pneumoniae), embora os mecanismos fisiopatológicos para que isso aconteça ainda não estejam totalmente esclarecidos. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar a exacerbação de um modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica desencadeada pela infecção por Streptococcus pneumoniae. Para tanto, utilizamos 44 BALB/C machos (6-8 semanas), divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo SAL (animais não sensibilizados a Ovalbumina, nem infectados por S. pneumoniae); Grupo STREP (animais não sensibilizados a Ovalbumina, mas infectados por S. pneumoniae); Grupo OVA (animais sensibilizados a Ovalbumina, mas não infectados por S. pneumoniae) e Grupo OVAST (animais sensibilizados a Ovalbumina e infectados por S. pneumoniae). Os grupos OVA e OVAST foram sensibilizados com injeções intraperitoneais de Ovalbumina e hidróxido de alumínio nos dias 0 e 14. A partir do dia 21, esses mesmos grupos foram submetidos às sessões de aerossol a base de Ovalbumina e soro fisiológico (0,9%) para indução da inflamação pulmonar alérgica crônica. Doze horas após a última sessão de aerossol, os animais dos grupos STREP e OVAST receberam instilação intranasal de S. pneumoniae e 12 horas após, foram anestesiados para avaliação da mecânica respiratória e exanguinados para posterior análise do processo inflamatório pulmonar. Nossos resultados sugerem que a infecção por S. pneumoniae pode levar a uma exacerbação da inflamação alérgica crônica através de mecanismos que envolvem aumento da expressão de citocinas Th2, como IL-4, mas são contrabalançados pelo aumento da expressão de enzimas como SOD1 e iNOS, que podem atuar na defesa antioxidante e do hospedeiro