Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Valadas, Samantha Yuri Oshiro Branco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14082015-170043/
|
Resumo: |
Em um trabalho anterior, foi avaliada a variabilidade de Sarcocystis spp. isolados de gambás oriundos do estado do Rio Grande do Sul pesquisando sequências gênicas codificadoras de antígenos de superfície (SAGs). Os resultados indicaram haver linhagens de isolados de Sarcocystis (relacionadas geneticamente a S. falcatula) que trocam genes em prováveis processos de recombinação sexual. A proposta deste estudo foi de conhecer as variações gênicas e relações filogenéticas em Sarcocystis spp. isolados de gambás através da análise de loci gênicos de genoma mitocondrial (CytB), de genoma de apicoplasto (ClpC) e das regiões espaçadoras transcritas internas (ITS-1), comparando a diversidade encontrada nestes grupos com a observada em integrantes da sub-familia Toxoplasmatinae. E também de conhecer a diversidade de genes codificadores de SAG-2, SAG-3 e SAG-4. Neste estudo foram obtidos esporocistos de Sarcocystis spp. através de raspado intestinal e fezes provenientes de gambás do gênero Didelphis, oriundos do Estado de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Os marcadores moleculares CytB, ClpC e ITS-1 revelaram uma ampla variabilidade genotípica e alelos inéditos entre os isolados do Brasil. Os resultados levam a crer que é possível a existência de espécies “híbridas” de Sarcocystis no Brasil, com mistura de genes de ambas as espécies. Em relação aos genes codificadores de SAGs, foi encontrada uma diversidade ainda maior do que trabalho similar realizado. Os resultados sugerem uma possível ocorrência de reassortment e recombinação de alelos em sequências SAGs, contribuindo ainda mais para a geração de variabilidade e consequentemente na configuração antigênica do parasito. Estes resultados demonstram que isolados brasileiros possuem uma composição genética diferente do reportado em demais localidade, o que pode ter reflexos importantes no conhecimento da diversidade das espécies de Sarcocystis que infectam gambás em nosso meio e em toda a epidemiologia das infecções produzidas pelos protozoários deste grupo |