Anáise arquitetônica e o fio do sentido: apontamentos para uma prática pedagógica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oukawa, Carolina Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-23102019-151633/
Resumo: O que pauta a reprodução do mundo e de que modos a arquitetura dela participa? O que a arquitetura do cotidiano, do trajeto diário da casa até o trabalho ou a escola, produz como experiência? Que sen-sibilidades estão sendo formadas no contato com a arquitetura atual? Com que ficções espaciais nos deparamos e que horizontes de alargamento do entendimento e da experiência elas nos sugerem? - É partindo dessas indagações que este trabalho propõe uma discussão da Análise Arquitetônica, con-junto de práticas que tem por finalidade aprofundar a compreensão dos fatores geradores da arquite-tura, do que já foi e é produzido e do que pode ser transformado em função de um aproveitamento mais pleno das potencialidades do projeto e da construção. Reconhecendo a necessidade de revisar parâmetros da partilha do sensível [Rancière] no campo da arquitetura, a Tese tem como eixo da re-flexão a desnaturalização de consensos como o programa de necessidades e a vocabulário no âmbito das representações arquitetônicas e da metodologia analítica. Tendo a sala de aula de projeto e dese-nhos arquitetônico como local privilegiado de observação e de ação, entendemos que as ações de nomear, de tornar visível, de evidenciar as questões e os conflitos que perpassam a produção arquite-tônica possam constituir uma base para o diálogo e a superação de padrões, formas de vida e arquite-turas que não nos servem mais.