Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oyamada, Alexandre Hiroki Miliorini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-26102010-010821/
|
Resumo: |
Este trabalho surgiu da inquietação de que muito do que a sociedade moderna cultiva como normal e bom contribui para tirar de nós pouco a pouco o que nos torna humanos. Por trás de pequenas e isoladas situações comuns do cotidiano, tão banais que já é mesmo difícil reparar nelas, é possível observar a existência de alguns modos específicos de encarar a vida que deterioram nosso próprio humanismo. Apesar de se manifestarem constantemente em diversos aspectos de nossas vidas diárias, parecemos sofrer uma miopia que nos impede de enxergá-los, nosso olhar se revela incapaz de vê-los através de suas manifestações. A educação formal, por sua vez, não contribui para mudar o cenário. É evidente que o compromisso da maioria das instituições formais de ensino não é com a formação de seres mais humanos, mas sim de profissionais mais competitivos para o mercado de trabalho ou alunos mais competitivos para o vestibular. O conhecimento se transforma em ferramenta de conquista ao invés de porta para a reflexão, que poderia nos libertar das miopias do nosso olhar, permitindo-nos ver através de nossos comportamentos e das situações do dia a dia aquilo que cultivamos dentro de nós que nos torna cada vez menos humanos. Entendendo que a qualidade do olhar é fundamental para o resgate do humanismo, este trabalho aponta alguns caminhos que se mostram capazes de contribuir para o exercício de ver através, até chegar, por fim, ao projeto de pesquisa deste mestrado: o site Redes de Sentido. |