Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Meira, Marcel Ronaldo Morelli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-27062014-105015/
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Resumo: |
Esse trabalho examina as formas que a arquitetura dos museus adquiriu a partir dos anos 1970, no contexto das mutações ocorridas na ordem cultural e econômica mundial. Iniciamos pela análise do Centro George Pompidou, em Paris (1977), dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, considerado o marco inaugural da dita cultura dos museus. Passamos, posteriormente, ao exame do Guggenheim Bilbao (1997), de Frank Gehry, tomando-o como sintoma da arquitetura icônica e midiática. Em seguida, mostramos que em razão do desaquecimento da economia real, resultante das sucessivas crises financeiras internacionais, houve uma reorientação da arquitetura dos museus, para formas menos espetaculares; como evidenciam a ampliação do Museu do Prado (2007), em Madri, de Rafael Moneo, e, o novo Louvre, em Lens (2012), na França, de Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa (SANAA). Essa nova tendência mundial, expressa no abandono da arquitetura icônica, caracteriza-se por formas mais parcimoniosas. Constatamos, ao final, a retração desta cultura dos museus, indiciada tanto na ênfase em edifícios mais austeros, quanto no protagonismo assumido pela cidade, nos últimos anos, em detrimento da forma arquitetônica. |