Centros e museus de ciência e tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Massabki, Paulo Henrique Bernardelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-13012012-152435/
Resumo: Os centros e museus de ciência e tecnologia foram pouco estudados sob o aspecto arquitetônico. É proposto o conceito de centro de ciência e tecnologia, cuja particularidade é ser focado na experiência e nos fenômenos, e não nos objetos. Existem instituições específicas relacionadas a esse tipo de instituições, em especial o CIMUSET / ICOM, ASTC, ECSITE e ABCMC. Os centros de ciência são protagonistas das mudanças museológicas desde seu surgimento, nos anos 1930. O equivalente da experiência estética dos museus de arte nos museus de ciência é a experiência do processo da ciência. Os objetivos dos centros de ciência são: educacional, divulgação científica, debate e participação, social, motivação, lazer, impacto urbano. Seus públicos alvos principais são famílias e escolas. A internet, a realidade virtual e outras novas tecnologias têm grande impacto nos museus. A interatividade com objetos não é condição suficiente para o aprendizado. São necessários níveis mais profundos de interatividade e interações sociais para o sucesso do aprendizado. Os modelos interativos dos centros de ciências são os equivalentes aos objetos originais nos acervos dos museus tradicionais. A mediação humana é a mais indicada forma de interlocução entre a instituição e o visitante, mas existem outras formas, impessoais, de mediação. Diversos são os recursos expográficos disponíveis para os centros de ciências. Os percursos numa exposição estão relacionados com duas organizações espaciais: linear e episódica. A idéia de museu nasceu há vários séculos, mas o museu moderno surgiu a partir do século XVIII, constituindo uma nova tipologia funcional arquitetônica. Os museus científicos podem ser divididos em três gerações. Suas origens estão associadas às exposições universais. Montaner apresenta uma classificação dos museus contemporâneos em oito posições tipológicas. Há várias visões com relação à essência da arquitetura. Para Zevi é o espaço interior. Para Frampton, é a estrutura. Lynch defende a importância da legibilidade e da imagibilidade da cidade. Os elementos marcantes contribuem para a legibilidade. Eles podem ser edifícios. Para o adequado dimensionamento de edifícios de centros de ciências é necessário o estudo de padrões de visitação. A dissertação incluiu o estudo de diversas instituições, especialmente sob o aspecto arquitetônico.