Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Pietro Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-13022020-103534/
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Resumo: |
Introdução. Complicações ocorridas durante a gravidez e o parto representam a segunda causa de morte mais frequente em adolescentes de 15 a 19 anos de idade. Entretanto, não há dados sobre morbimortalidade materna em adolescentes admitidas em unidade de terapia intensiva (UTI) no Amazonas. Método. Em um estudo de coorte retrospectivo longitudinal foram incluídas 557 mulheres admitidas na UTI de uma maternidade de referência em Manaus - AM. Foram coletadas informações sócio-demográficas, gestacionais, clínicas e de desfechos. Foram comparadas as características entre adolescentes (< 20 anos) e adultas (>= 20 anos) em análises uni e multivariáveis. Resultados. Nosso estudo demonstrou que as mulheres adultas tiveram maior frequência de pré-eclâmpsia, mais comorbidades crônicas como hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade (componentes da síndrome metabólica), além de iteratividade, anexectomias, abdome agudo hemorrágico e disfunções hemodinâmicas, enquanto que as adolescentes tiveram maior frequência de eclâmpsia, uso de medicamentos anti-hipertensivos, antiepilépticos e sulfato de magnésio, maior frequência de infecção de sítio cirúrgico, desnutrição, pneumotórax, além de apresentarem maior idade gestacional. O maternal severity index (MSI) das pacientes adultas foi significativamente maior, denotando maior gravidade neste grupo. Na análise univariável, as adultas tiveram mais mortes e transferências com piora, com maior incidência de eventos nas pacientes que sofreram pneumotórax e disfunção hemodinâmica e menor incidência nas pacientes que sofreram eclâmpsia. Também tiveram maior número de complicações, tanto na análise uni quanto na multivariável. Houve menor incidência deste desfecho em pacientes com eclâmpsia, e maior associação ao desfecho nas que sofreram abdome agudo hemorrágico, desnutrição, pneumotórax e disfunção hemodinâmica. Conclusão. Nesta coorte, mulheres adultas apresentaram piores desfechos do que mulheres adolescentes admitidas a UTI em decorrência de complicações da gestação ou do parto. |