Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Daniela Mendes dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151208
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Resumo: |
Análise da incidência, identificação dos casos e distribuição dos critérios para a morbidade materna grave, no Distrito Federal. Utilizou-se para a identificação dos casos os critérios da OMS (2010). Inicialmente, delineou-se um estudo transversal, desenvolvido em nove hospitais públicos do Distrito Federal que são referência para a assistência a gestação e ao parto de risco habitual e alto risco, no período entre 01 de julho de 2013 e 29 de dezembro de 2015, a fim de verificar a incidência e identificar os casos de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss (NM) por meio de busca ativa dos casos e entrevista direta com a paciente. Identificou-se 174 casos de morbidade materna grave em 62.706 nascidos-vivos, gerando uma incidência de 2,77 casos por mil nascidos-vivos. Dos 174 casos entrevistados, 26 foram classificados como CPAV e 148 como NM correspondendo a incidências de 0,4/1.000 e 2,36/1.000, respectivamente. As condições hemorrágicas foram as condicionantes primárias mais significantes (p<0,001) nos casos de maior gravidade (NM). Concomitantemente, desenvolveu-se um estudo caso-controle para estimar a associação entre os fatores de risco para a ocorrência de morbidade materna grave (MMG) utilizando-se o modelo de regressão logística múltipla hierarquizada. Verificou-se a associação entre cada variável preditora e a variável desfecho por meio do teste do Quiquadrado, em sequência, a análise multivariada foi realizada seguindo a entrada hierarquizada das variáveis definidas à priori e que produziram estimativas de odds ratio (OR) com valores de p≤0,25 no modelo univariado. O nível mais distal foi constituído de fatores sociodemográficos, o nível mais proximal por cuidados obstétricos e o intermediário os antecedentes clínicos. Neste estudo foram considerados fatores de risco para morbidade materna grave a cor da pele declarada não branca, renda familiar de até dois salários mínimos, não tem companheiro, realizar menos que seis consultas de pré-natal, não estar vinculada a maternidade de referência e a ausência de trabalho de parto na admissão. Neste estudo, a presença de indicadores socioeconômicos precários e o cuidado obstétrico desqualificado apresentaram relação significativa com o risco para morbidade materna grave. |