Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Thiago Trindade de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-15052015-102144/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo tratar do modo como a classe trabalhadora brasileira tem reagido às mudanças na organização da produção com a passagem de um padrão fordista para um pós-fordista a partir de um estudo de caso envolvendo trabalhadores da planta da Natura de Cajamar (SP). Com inspiração em Beaud e Pialoux (2009), aqui se pretende demonstrar como tais mudanças significaram a desestruturação do grupo operário e a ascensão de um novo grupo, marcado por novas características e sobre o qual os antigos valores, símbolos e referências não exercem mais a mesma influência. O interesse é analisar de que modo o novo grupo operário interage com as exigências da produção orientada por princípios do toyotismo, isto é, de qualidade e de flexibilidade. A descrição da fábrica, a apresentação de entrevistas, com trabalhadores e diretores da empresa, e de materiais corporativos e sindicais permitem analisar como foram introduzidas as mudanças na produção. Além disso, pretende-se debater o significado do descompasso entre a realidade concreta do trabalho na empresa e o discurso empresarial que prega a transparência das relações, de modo a identificar quais são os fundamentos do consentimento dos trabalhadores às práticas de produção flexíveis adotadas na fábrica. |