Gosto ou licença? Como interpretar as Suite Sonates de Jacques Martin Hotteterre - Le Romain através da flauta doce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Renata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-05112014-111209/
Resumo: A pesquisa para a elaboração da tese \"Gosto ou Licença? Como interpretar as suite sonates de Jacques Martin Hotteterre - Le Romain (1674-1763) através da flauta doce\" teve por finalidade investigar se a forma híbrida da música instrumental europeia - suite sonate [suitte sonate] do compositor francês setecentista - foi um exemplo precursor do gênero que conhecemos como gostos reunidos. Os objetos estudados são de fundamental importância, pois no século XVIII fomentaram a criação de um novo estilo musical nacional, o estilo alemão. Para tal contextualização, foi necessária a busca pelos significados dos termos \'gosto\', \'gênio\', \'maneira\', \'estilo\' e \'licença\', relacionados ao conceito de imitação da natureza nas artes setecentistas através da fundamentação teórica de Charles Batteux (1713-1780), apresentando neste texto uma teoria do percurso do termo \'gosto\'. Essa transformação do termo \'gosto\' está presente tanto no âmbito da criação da obra quanto no da execução - interpretação da prática musical do período barroco. Por essa razão, esse texto avalia os elementos cabíveis a uma interpretação atual de um texto musical setecentista. Dessa forma, além dos conceitos teóricos e práticos, será possível conhecer também a grande contribuição do flautista e compositor francês para a sua arte, como sua preocupação didática em seu tratado, em seu manual, além de seu cuidado não usual de prover informações de execução em suas partituras; sua expressiva e repleta de licenças música de câmara; sua inventividade na reunião de dois estilos musicais setecentistas; e sua responsabilidade nas mudanças da técnica flautística da época.