Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Missaka, Reinaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-09112010-104836/
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Resumo: |
Nesta pesquisa, realizou-se o estudo dos movimentos de abertura e fechamento da mandíbula por meio de recursos da optoeletrônica para a obtenção e avaliação dos seus centros instantâneos de rotação. Os dados foram obtidos por duas câmeras filmadoras digitais e o processamento das imagens foi realizado por um software de computador desenvolvido junto ao Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Foram realizadas filmagens de dois pacientes, um sem sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e outro com deslocamento anterior unilateral do disco articular. Foi desenvolvida uma estrutura removível fixada aos dentes dos pacientes, que por meio de hastes metálicas, permitiu projetar para a porção extra-oral, o movimento da mandíbula, com pontos de referência (alvos) fixados à mesma. Foram realizadas duas filmagens do movimento de abertura e fechamento de cada paciente, uma a partir da posição de máxima intercuspidação (MIC) e outra com a mandíbula sob retrusão manual. As sequências de imagens obtidas geraram arquivos de dados em forma de coordenadas dos pontos correspondentes à variação do movimento dos alvos, bem como de suas trajetórias. Pelo processamento das imagens, foram calculados os centros instantâneos de rotação mandibular (CIRs), resultando em subsídios para análise clínica. Os resultados demonstraram que: o método desenvolvido foi capaz de capturar e processar o movimento mandibular de abertura e fechamento em um plano tridimensional de forma dinâmica, produzindo dados palpáveis para análise clínica; que foi possível, com nível de grandeza na ordem de pixels, analisar o comportamento dos CIRs da mandíbula e de toda a face dos pacientes; os CIRs se encontraram em regiões diferentes durante o movimento de abertura e fechamento com ou sem retrusão manual e com ou sem DTM; a localização dos CIRs esteve próxima à região de ATM quando se executou o movimento de abertura e fechamento com retrusão mandibular, e próximos ao forame mandibular, quando se executou o movimento de abertura e fechamento natural a partir da posição de MIC. |