Significados e sentidos das práticas de saúde: a ontologia fundamental e a reconstrução do cuidado em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Aneas, Tatiana de Vasconcellos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-10062010-140742/
Resumo: O cuidado em saúde tem sido um tema abordado atualmente por autores da Saúde Coletiva. Estas práticas e estudos refletem dois modos de se conceber o cuidado aparentemente antagônicos, ora baseados na instrumentalidade, com ênfase nos procedimentos e nas intervenções técnicas, ora com foco na relação de encontro entre profissionais e usuários dos serviços de saúde. A partir de uma leitura crítica desse conjunto de estudos, este trabalho procura não opor os dois grupos identificados, acentuando suas diferenças e supostas incompatibilidades, mas sim articulá-los em sua complementaridade por meio da ontologia fundamental de Martin Heidegger. Em Ser e Tempo, obra originalmente publicada em 1927, Heidegger desconstrói a ontologia tradicional, da qual o conhecimento da ciência e o da vida cotidiana são desdobramentos para reconstruir uma nova ontologia que busque os fundamentos da existência humana. Considerando que em toda prática de saúde há uma concepção de homem e de mundo que a sustenta, um retorno aos fundamentos mostra-se essencial para uma reconstrução das práticas de saúde e do cuidado