Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Genestreti, Paulo Roberto Rizzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-16022023-180037/
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Resumo: |
Introdução: O tratamento do infarto agudo do miocárdio (IAM) apresenta uma série de desafios em pacientes com diabetes, entre eles o alto risco de eventos trombóticos recorrentes,a hiperglicemia e o risco de insuficiência cardíaca (IC). O objetivo do nosso estudo foi avaliar os efeitos dos inibidores da DPP4 (i-DPP4) utilizando biomarcadores da função plaquetária (objetivo principal) e de risco cardiovascular (objetivos secundários). Métodos: Realizamos um estudo randomizado duplo-cego em centro único. Um total de 70 pacientes com diabetes tipo 2 (DMT2) com IAM Killip 2 em uso de dupla anti-agregação plaquetária (aspirina mais clopidogrel) foram randomizados para sitagliptina 100 mg ou saxagliptina 5 mg ou placebo correspondente. Agregabilidade plaquetária foi avaliada no momento basal, aos 4 dias (objetivo primário) e 30 dias (objetivo secundáio) após randomização, utilizando o teste VerifyNow AspirinTM, sendo expressa em Aspirin Reaction Units (ARU); peptídeo natriurético tipo-B (BNP) expresso em pg/mL foi avaliado no tempo basal e 30 dias após randomização(objetivo secundário). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 62.6± 8.8 anos, 45 (64.3%) eram do sexo masculino, e 52 (74.3%) dos pacientes apresentavam um IAM com elevação do segmento ST. Para o objetivo primário,não observamos diferenças significativas na agregabilidade plaquetária (p=0.51), entre o grupo i-DPP4 (8.00 {- 65.00; 63.00}) e o grupo placebo (-14.00 {- 77.00; 52.00}), assim como nos valores do BNP (p=0.14) entre o grupo i-DPP4 (- 36.00 {- 110.00 ; 15.00}) e o grupo placebo (- 13.00 {- 50.00 ; 27.00}). Não houve diferença entre os grupos em relação ao eventos adversos cardíacos e incidência de hipoglicemia. Conclusão: Os inibidores da DPP4 não reduziram a agregabilidade plaquetária em pacientes com diabetes tipo 2 hospitalizados com IAM. Além disso, o uso de i-DPP4 não mostrou aumento nos níveis de BNP e na incidência de eventos adversos cardíacos e hipoglicêmicos. Esses achados sugerem que os inibidores da DPP-4 podem ser uma opção para o tratamento de pacientes com DMT2 e infarto agudo do miocárdio |