A inibição da dipeptidil peptidase-4 melhora proteinúria tubular e glomerular e protege contra a redução da expressão de megalina e podocina na doença renal experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Acaris Benetti dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-10122019-102649/
Resumo: Evidências clínicas e experimentais sugerem que os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (DPP4) conferem renoproteção não relacionada com os seus efeitos no controle glicêmico. Este estudo investigou os mecanismos subjacentes ao efeito antiproteinúrico da inibição da DPP4 em ratos submetidos à ablação renal e testou a hipótese de que a atividade urinária da DPP4 se correlaciona com a progressão da Doença Renal Crônica (DRC). Os experimentos foram conduzidos em ratos Wistar machos submetidos à nefrectomia 5/6 (Nx) ou operação simulada (Sham), seguido de oito semanas de tratamento com o inibidor de DPP4, sitagliptina (IDPPIV) ou veículo. Proteinúria aumentou progressivamente em ratos Nx durante todo o período de observação. Este aumento foi notavelmente mitigado pela sitagliptina. Níveis mais elevados de proteinúria em ratos Nx foram acompanhados por maior excreção urinária de retinol binding protein 4 (RBP4), um marcador de proteinúria tubular, bem como níveis mais elevados de podocina, um marcador de proteinúria glomerular. Os níveis de RBP4 e podocina não foram detectados na urina de ratos Nx + IDPP4. Proteinúria tubular e glomerular foram associadas com a redução da expressão de megalina e podocina no córtex renal de ratos Nx. O tratamento com sitagliptina impediu parcialmente esta diminuição. Curiosamente, tanto a atividade urinária de DPP4 quanto a abundância desta enzima aumentaram progressivamente nos ratos Nx. Além disso, a atividade da DPP4 urinária foi correlacionada positivamente com níveis mais elevados de creatinina plasmática, proteinúria e pressão arterial. Coletivamente, esses resultados sugerem que a inibição da DPP4 melhora a proteinúria tubular e glomerular e atenua a redução da expressão de megalina e podocina em ratos com DRC. Além disso, esses achados sugerem que a atividade da DPP4 urinária pode servir como um biomarcador para a progressão da doença renal. Comitê de ética: 003/16