Mortalidade neonatal no município de Manaus, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Marinho, Kévia Landes Moreira
Orientador(a): Mainbourg, Evelyne Marie Therese
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31021
Resumo: O componente pós-neonatal é o responsável pela maior parte da redução da mortalidade infantil nas últimas décadas. Em decorrência disso, o componente neonatal passa a representar proporcionalmente a maior parcela da mortalidade infantil. A redução da mortalidade neonatal é mais difícil de conseguir que a da mortalidade pós-neonatal, pois envolve principalmente investimentos em serviços hospitalares de tecnologia mais complexa. Conhecer as características dos recém-nascidos que evoluem ao óbito permite a produção de informações sobre morbidade e mortalidade e assim a elaboração de estratégias de atenção à saúde materno-infantil, através do planejamento de políticas de saúde e regionalização do atendimento perinatal. Este estudo analisou dados sobre a mortalidade neonatal no município de Manaus, no período de 2001 a 2005. Foram analisados os bancos de dados gerados pelo Sistema de Informação de Mortalidade – SIM sobre a mortalidade neonatal neste período. Verificou-se que coeficiente de mortalidade infantil diminuiu de 25,68 por mil nascidos vivos em 2001 para 17,57 por mil nascidos vivos em 2005. O componente pós- neonatal, reduziu de 8,67‰ para 6,56‰ nascidos vivos; enquanto o coeficiente de mortalidade neonatal precoce aumentou proporcionalmente a essa queda. O mesmo representava 47% dos óbitos e em 2005 este valor aumentou para 49%. A principal causa de óbito foi a Doença da Membrana Hialina (21% dos óbitos), seguida de sepse e infecções no período neonatal (15,78% e 11,44%, respectivamente).