Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tobar, Cesar Adolfo Bravo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-22022017-144915/
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Resumo: |
A Bothrops atrox é uma serpente de amplia distribuição na Sul América e é responsável por um número importante de mortes de pessoas, principalmente na Amazônia. As alterações na composição do veneno desta espécie têm sido associados a fatores como a ontogenia, distribuição geográfica e alimentação. Assim, este projeto visa comparar e identificar a partir da diferença entre os sexos, as características bioquímicas e biológicas do veneno de irmãos de B. atrox, sob condições ambientais controladas, contribuindo no conhecimento das mudanças nas características do veneno da espécie e pudendo auxiliar no aprimoramento da produção de antissoros mais efetivos. Os venenos foram coletados de 5 fêmeas e 4 machos irmãos de B. atrox, nascidas em cativeiro. Os venenos foram analisados quanto individualmente como o pool de cada grupo. As análises consistiram em dosagem de proteína através de BCA, eletroforese mono e bidimensional, cromatografia liquida, espectrometria de massas, atividades caseinolítica, fosfolipásica A2, L-aminoácido oxidase, zimografias contendo gelatina e caseína como substrato, dose mínima coagulante sobre o plasma e fibrinogênio, dose leta 50% e dose mínima hemorrágica. A análise individual dos venenos mostrou que os machos apresentaram maior concentração de proteínas e atividade fosfolipásica A2. No quanto aos pools de veneno, o das fêmeas apresentou maior letalidade e capacidade coagulante sobre plasma e fibrinogênio e o dos machos apresentaram maior capacidade hemorrágica e atividade L-aminoácido oxidase. O perfil espectrométrico mostrou que o pool de veneno das fêmeas, teve um 29% a mais na quantidade de proteínas identificadas em relação aos machos. Em conclusão, a ação do veneno das fêmeas estaria relacionado a uma maior capacidade para gerar dano sistêmico na presa, entanto que os venenos dos machos poderiam ocasionar um maior dano local. Além, a variabilidade nas atividades biológicas dos venenos confirma que além dos fatores ambientais existem outros que poderiam influir na plasticidade da composição dos venenos. |