Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Berto, Rosemary [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138102
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Resumo: |
A mão é um órgão que está envolvido em praticamente todas as nossas atividades da vida diária, apresentando assim uma variedade de funções, e para seu perfeito funcionamento necessita de completa harmonia entre os vários tecidos que a compõem. A principal função da mão é sua capacidade de realizar os mais diferentes tipos de pinça, preensão e sensibilidade. Isso se deve aos movimentos harmônicos e independentes dos dedos e à oposição do polegar.A avaliação da função da mão nas atividades da vida diária e profissional colabora na determinação do grau de deficiência do ponto de vista laboral, indica o grau de independência do paciente, detecta necessidade do uso de órteses para facilitar ou possibilitar a realização de tarefas e colabora na indicação de tratamento, além deavaliar os resultados após as intervenções terapêuticas.Objetivo:Verificar a correlação entre a avaliação física dos punhos e mãos e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36; entre a avaliação física e o Questionário DisabilitiesoftheArm, ShoulderandHand (Dash); entre o DisabilitiesoftheArm, ShoulderandHand (Dash) e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36.Método: 139 pacientes, com afecções do punho ou da mão foram selecionados prospectivamente no ambulatório de Cirurgia da Mão do Hospital das Clinicas da FMB-UNESP, durante o período de setembro de 2010 a agosto de 2011. Todos foram avaliados clinicamente, durante consulta de rotina, não sendo foco da avaliação se os pacientes haviam recebido tratamento cirúrgico ou conservador. A avaliação clínica constou de goniometria do punho e dos dedos, mensuração de edema do dorso da mão, testes de força da mão (força de preensão e força de pinça) e teste de sensibilidade cutânea. A aplicação dos questionários DASH e SF-36 foi realizada em entrevista na qual o pesquisador fazia breve explicação sobre as perguntas e permanecia disponível para responder eventuais duvidas dos pacientes durante o preenchimento dos quesitos, sem, contudo dirigir as escolhas das respostas.Resultados:Foram avaliados 139 pacientes, 71 eram mulheres e 68 homens, com idade média de 42,8 anos (18 a 84 anos). 128 eram destros e 11 sinistros, 73 pacientes apresentavam afecções no punho ou na mão direita, 47 na esquerda e 19 bilateral, 71 pacientes apresentavam afecções no lado dominante. A análise estatística, realizada por meio do coeficiente de correlação de Pearson, demonstrou correlação significativa entre os parâmetros da avaliação clínica e o DASH, com exceção do edema da mão e ocorreu coerência em relação aos parâmetros clínicos e os valores do questionário DASH, assim explicitados em ordem decrescente: força total de pinça, força total de mão, sensibilidade dos dedos, movimentação ativa total do punho e movimentação ativa total dos dedos.Conclusão: A diminuição de força da mão, da sensibilidade dos dedos e da movimentação do punho impactou fortemente a função do membro superior, avaliada pelo DASH, e a qualidade de vida, avaliada pelo SF 36. |