Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Longo, Adriana Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-122114/
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Resumo: |
Colletotrichum é um dos mais importantes gêneros de fungos fitopatogênicos, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. Espécies de Colletotrichum causam uma série de doenças nas plantas, sendo a antracnose a mais importante delas. No passado, a ausência de relatos sobre o ciclo sexual e a análise de mutações limitaram severamente o entendimento do processo patogênico destes e de muitos outros fungos filamentosos, porém com o desenvolvimento de técnicas de biologia molecular novas possibilidades surgiram. A transformação genética, por permitir a transferência de genes, tem se tomado um importante recurso para o entendimento da base genética da patogenicidade. Com este objetivo, isolados endofíticos de C. musae foram avaliados quanto à sensibilidade ao benomil e transformados com o gene heterólogo tub2 de Neurospora crassa, presente no plasmídio pBT6. Condições para a obtenção e a regeneração de protoplastos foram estabelecidas, sendo KCI 0,7 M e sacarose 0,7 M empregados respectivamente, para obtenção e regeneração. A eficiência de transformação não ultrapassou 6 transformantes / µg de DNA, nos cinco métodos estudados. Houve o aparecimento de transformantes morfologicamente idênticos ao selvagem, mas também aqueles com conidiação e crescimento comprometidos. Por terem sido capazes de reinfectar plantas axênicas de banana, pode se dizer que a transformação não alterou genes envolvidos com os mecanismos de patogenicidade. Os estudos de variabilidade, com marcadores RAPD, mostraram uma população geneticamente homogênea, com alto grau de similaridade (média de 65%). Sugerindo que alguns isolados podem pertencer a grupos com compatibilidade vegetativa, sendo esta uma forma de geração de variabilidade. A própria reprodução clonal da bananeira pode contribuir para a distribuição de biótipos, uma vez que os fungos, pela capacidade de infectarem as plantas, acabam sendo propagados com a cultura. Mesmo os isolados fúngicos obtidos a partir de lesões do fruto mostraram, em resultados preliminares, um alto grau de similaridade sugerindo que endofíticos típicos e fitopatogênicos podem se constituir em uma mesma população. |