Desenvolvimento analítico e quantificação de fármacos e defensivos agrícolas no rio Paraíba do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Luiz Eduardo Thans
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97131/tde-25082021-110728/
Resumo: A Bacia do Rio Paraíba do Sul engloba uma das regiões mais industrializadas do país. Paralelamente a este desenvolvimento, danos ao meio ambiente estão em condições bem plausíveis de ocorrer, principalmente em relação a questão dos micropoluentes. Quatro métodos analitos, utilizando-se cromatografia liquida acoplada a um espectrômetro de massas, para a quantificação de fármacos e defensivos agrícolas foram validados para a avaliação, através de monitoramento da concentração dos referidos analitos, do panorama da qualidade das águas na região de maior densidade demográfica da bacia, que compreende o Vale do Paraíba paulista e o sul-fluminense. Os analitos contemplados foram fármacos da classe dos analgésicos - cafeína, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno e paracetamol- e defensivos agrícolas utilizados nas culturas mais abundantes da região (arroz, eucalipto e pastagens) que foram: ácido diclorofenoxiacético (2,4-D), atrazina, bentazona, fipronil, imidacloprida e simazina. O monitoramento da concentração foi realizado em onze (11) cidades- Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena e Lavrinhas - pertencentes ao Estado de São Paulo, e Resende, Volta Redonda e Barra Mansa. A cafeína foi o analito mais detectado (100% das amostras) e que apresentou as maiores concentrações (389 ng.L-1), enquanto para os defensivos agrícolas, o 2,4-D foi o que apresentou maior frequência de detecção (90 %) e a bentazona a maior concentração (75,8 ng.L-1).