Estudo teórico dos efeitos da pressão e das reações na fase gasosa na queima de combustíveis sólidos pulverizados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Veras, Carlos Alberto Gurgel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-29012024-154656/
Resumo: Este trabalho desenvolve um estudo teórico da queima de partículas sólidas em ambientes atmosféricos e pressurizados. Para proceder a análise, as equações de conservação que governam o fenômeno foram discretizadas em um modelo numérico foi desenvolvido para a integração das equações algébricas derivadas. As hipóteses simplificadoras necessárias para tornar o problema matematicamente tratável foram mínimas se comparadas com aquelas adotadas em modelos do tipo filme simples ou filme duplo. A oxidação dos voláteis é efetuada por um mecanismo a duplo passo. Com auxílio do modelo, efetua-se inicialmente um estudo paramétrico da queima de combustível sólido pulverizado. Neste estudo, a pressão do gás foi fixada em nível atmosférico, exceto na análise do fenômeno da ignição. Ficou evidente a existência de diferentes regimes de queima na medida em que as condições de contorno e os parâmetros experimentais, necessários aos cálculo, foram alterados. De grandeimportância foi a determinção de taxas de queima máximas para um dado tamanho de partícula sendo oxidada num dado ambiente. Finalmente, o modelo foi empregado no estudo da queima pressurizada de combustíveis sólidos. Ficou bastante evidenciada a grande influência da pressão, via reações na fase gasosa, na taxa de queima de combustível pouco reativo, tais como antracito e coque. Como para o caso da queima atmosférica, ficou clara a existência de uma taxa de queima máxima em função da pressão total do gás para uma dada temperatura de queima e composição deste.