Um labirinto de encadeamentos: a poética dialética de Lev Tolstói, segundo Boris Eikhenbaum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Siphone, Raquel Abuin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-31012024-161141/
Resumo: Em 1922, no auge da escola formalista, Boris Eikhenbaum (1886-1959) lançou sua monografia O jovem Tolstói. Essa não foi a primeira vez, nem seria a última, que o estudioso trabalharia com a obra do grande romancista russo. Em seu livro, Eikhenbaum aborda um período da poética tolstoiana com a qual não estamos acostumados a trabalhar: a juventude. O crítico russo concentra-se no primeiro período criativo de Tolstói, a fim de revelar por um lado suas raízes literárias e, por outro, as idiossincrasias do processo de escrita do autor, que acabaria delineando a sua poética. Como um adepto do método formal, a abordagem de Eikhenbaum procura determinar o sistema de procedimentos artísticos que acabaram se tornando característicos na obra de Tolstói. Nosso objetivo, portanto, é, à luz dessa compreensão eikhenbaumniana, descrever e apresentar quais são os métodos e procedimentos utilizados por Tolstói em sua fase inicial, quais os efeitos provocados em sua obra e como eles o preparam para o período da escrita dos grandes romances.