Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Gabriela Perissinotto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/107/107131/tde-05022019-093155/
|
Resumo: |
Estereótipos sobre as mulheres estão presentes em abundância no cotidiano da sociedade e do Judiciário. Mulheres retratadas como mentirosas, vingativas e loucas têm seus depoimentos valorizados apenas se corresponderem ao ideal de mulher honesta e se parecerem ter sido vítimas; caso contrário, com frequência - e bastante rapidez -, podem passar de vítimas a culpadas. Esses e outros estereótipos comumente associados às mulheres, como veremos, são utilizados como atalhos cognitivos no processo de tomada de decisão e atuam no sentido de tolher o acesso das mulheres à justiça, além de serem formas de violência institucional, praticadas pelo Estado e seus agentes. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é identificar quais são os principais estereótipos que dificultam o acesso das mulheres à justiça em casos de estupro. Para tanto, analisaremos sentenças de 1º grau do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, do ano de 2016. Esperamos que a identificação desses estereótipos auxilie a formulação de políticas públicas que visem mitigar esses estereótipos e seus efeitos e, assim, garantir a efetividade do acesso das mulheres à justiça. |