Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Narváez Rodríguez, Jesús Yanina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44136/tde-29092015-133259/
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Resumo: |
O Grupo Talara (Bacia Talara, Eoceno do Noroeste do Peru), é constituído principalmente pelas formações Folhelhos Talara, Arenitos Talara e Pozo. Alguns desses intervalos estratigráficos apresentam ocorrências de microfósseis. Contudo, há ausência de informações mais detalhadas quanto à sistemática e paleoecologia, além da falta de um esquema biostratigráfico formal e de ampla utilização. Trinta e quatro táxons de nanofósseis calcários são registrados no Grupo Talara (Eoceno, Bacia Talara), no Noroeste do Peru, em amostras de calha dos poços \"Negritos\" e \"Carpitas\" (Graña Montero Petrolera S.A.), dos quais trinta e três são noticiados pela primeira vez na unidade. A partir da observação do estado de preservação dos táxons da seção do poço Negritos conclui-se que a maioria dos táxons apresentaram resistência à dissolução como resultado provavelmente, da deposição em baixas profundidades. O estado de preservação dos nanofósseis na seção estudada do poço Carpitas é considerado moderado, com diversidade de espécies muito baixa, reflexo de dissoluções em altas profundidades. A análise bioestratigráfica permitiu o reconhecimento de biozonas caracterizadas pelas extinções dos táxons Discoaster sublodoensis (NP 14), Chiasmolithus salitus (NP 15/NP 16), Helicosphaera seminulum (NP 15/NP 16/NP 17) e Discoaster barbadiensis (Np 19/Np 20) indicando o posicionamento do Grupo Talara entre o Mesoeoceno e o Neoeoceno. Foram verificadas variações na freqüência dos táxons de nanofósseis característicos de águas quentes e temperadas ao longo dos intervalos amostrados. Estas variações foram interpretadas como reflexos de mudanças de temperatura devido ao esfriamento climático global, correntes de ressurgência ou flutuações do nível do mar por instabilidade da bacia. Táxons característicos de assembléias de latitudes baixas e indicativos de ambiente próximo à costa são os mais freqüentes e diversificados em ambos poços. A escassez de trabalhos divulgados e detalhados com base em nanofósseis calcários na bacia limitaram tentativas de correlações das biozonas propostas e das informações advindas do estudo paleoecológico, paleoambiental e paleogeográfico. |