Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Barbara Schwair |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-05082016-163757/
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Resumo: |
A Depressão é um transtorno mental grave e com alta prevalência, de difícil tratamento e fator de risco para inúmeras outras doenças e disfuncionalidades. Seus principais sintomas são o humor deprimido e a anedonia. Considera-se que a personalidade afeta a vulnerabilidade individual para a depressão além de influenciar os tipos de sintomas e complicações experimentadas pelo paciente. O presente trabalho aborda o tema do Transtorno Depressivo Maior em relação a características de temperamento e caráter, baseado no modelo psicobiológico de Cloninger. Questiona-se quais estariam associadas à Depressão Maior e ainda, quais outras se revelam protetoras da saúde e do bem estar físico, mental e social. Foi realizado um estudo transversal cujo objetivo foi comparar características de temperamento e caráter entre sujeitos com Transtorno Depressivo Maior moderado a grave e um grupo controle de sujeitos saudáveis, sem transtornos neuropsiquiátricos. Os pacientes deprimidos estavam sem uso de antidepressivos há pelo menos três semanas no momento da avaliação. Participaram 103 sujeitos (69 mulheres e 34 homens) em cada grupo, pareados por sexo e idade. Os mesmos preencheram o Inventário de Temperamento e Caráter (ITC), um teste autoaplicável e que avalia quatro dimensões de temperamento (Busca de Novidades, Evitação de Danos, Dependência de Recompensa e Persistência) e três de caráter (Autodirecionamento, Cooperatividade e Autotranscendência), cada qual com suas subdimensões. Foi realizada a comparação de dados sociodemográficos entre os grupos e a correlação entre as 7 dimensões de temperamento e caráter com escalas que avaliam afeto e humor no grupo de deprimidos e outras características do Transtorno Depressivo Maior, como tipo, idade de início da Depressão e número de episódios depressivos. Foi realizada a comparação das médias com o teste-t e das frequências com o chi-quadrado. Correlações foram realizadas para analisar as diferentes variáveis com o coeficiente de correlação de Pearson e nível de significância em 5% e com o teste de correção Bonferroni, estabelecendo nível de significância 0,007 para a comparação das 7 dimensões e 0,002 para as 25 subdimensões. Os resultados mostraram que pacientes com depressão apresentaram um escore maior de Evitação de Danos (M=25,58, DP=7,15) e um escore menor de Autodirecionamento (M=21,65, DP=8,03) comparados ao grupo controle (M=15,39, DP=6,09; M=33,43, DP=5,89, respectivamente, p<0,001). Por outro lado, sujeitos do grupo controle, além do Autodirecionamento, apresentaram também escores maiores em Cooperatividade (M=34,14, DP=4,85) comparados aos pacientes com depressão (M=29,44, DP=6,93, p<0,001). Por ser um estudo transversal não foi possível abordar a questão de traço ou estado-dependência destas dimensões de personalidade na Depressão Maior |