Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Boarati, Eduardo de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-17122019-144236/
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome da Dor Subacromial (SDS) é o distúrbio mais comum do ombro, resultando em perda funcional e incapacidade. A estimulação vibratória através de plataformas vibratórias e vibradores locais é capaz de promover uma melhora no desempenho neuromuscular em indivíduos assintomáticos, entretanto não há evidências de que o estímulo vibratório provocado por uma barra flexível seja capaz de provocar tal melhora, tanto em indivíduos sem dor no ombro como em indivíduos com SDS. Objetivo: comparar intra e intergrupos o efeito agudo do estímulo vibratório com barra flexível e da fadiga subjetiva induzida por tal exercício na ativação dos músculos escapulares; na razão de ativação destes músculos, senso de posição articular (SPA) ativo do ombro e na força isométrica máxima dos abdutores do ombro em indivíduos com e sem a SDS. Método: 50 indivíduos com SDS e 50 indivíduos sem dor no ombro foram recrutados para este estudo. Foi realizado um exercício com barra flexível de curta duração para avaliar os efeitos do estímulo vibratório sobre a atividade eletromiográfica (EMG), SPA ativo do ombro e força de abdução do ombro, e o mesmo exercício foi realizado até o limite físico dos participantes para avaliar os efeitos da fadiga subjetiva. A atividade EMG das três porções do músculo trapézio e serrátil anterior foi avaliada por EMG de superfície durante a elevação e abaixamento dos braços. O SPA ativo do ombro foi avaliado pelo teste de reprodução angular assistido por ponteira laser. A dinamometria manual foi usada para avaliar a força isométrica de abdução do ombro. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas intragrupo na atividade EMG e na razão de ativação dos músculos avaliados, no SPA ativo do ombro e na força muscular dos abdutores do ombro (p>0,05), tanto após exercício com barra flexível, quanto após fadiga subjetiva e os tamanhos de efeito (TE) foram considerados pequenos (TE<0,5). Houve diferença significativa entregrupos na força muscular dos abdutores do ombro (p<0,01; TE>0,8) nas avaliação inicial, após exercício com barra flexível e após fadiga subjetiva, bem como para o SPAA do ombro (p=0,01; TE<0,5 ). Conclusão: O estímulo vibratório provocado pelo exercício com barra flexível não foi capaz de alterar a atividade EMG dos músculos escapulotorácicos, a razão de ativação dos músculos escapulares, o SPA ativo e nem a força dos músculos abdutores abdutores do ombro. |