Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sabino, João Henrique Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-08102024-143916/
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Resumo: |
As telas agrícolas são tecnologias promissoras para a obtenção de condições climáticas mais favoráveis ao crescimento e a indução de respostas específicas em plantas ornamentais. As telas fotosseletivas são tecnologias mais complexas que modificam tanto a qualidade quanto a quantidade da luz transmitida. Como cada tela fotosseletiva altera de maneira única o espectro eletromagnético, é necessário investigar a influência dessas telas agrícolas no cultivo de plantas ornamentais. As angelônias são herbáceas floríferas que se destacam no mercado de flores e plantas ornamentais por suas diversas características ornamentais, podendo ser comercializadas como flor de vaso ou para a formação de maciços em projetos paisagísticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das telas agrícolas, especialmente das fotosseletivas, no crescimento, desenvolvimento e pós-colheita de angelônias, além de compreender as modificações fisiológicas e anatômicas promovidas pelo cultivo sob diferentes telas. Duas variedades de angelônia \"Archangel\", uma vermelha (Cherry Red) e outra rosa (Dark Rose), foram cultivadas sob diferentes telas agrícolas (tela fotosseletiva azul, tela preta ou tela fotosseletiva vermelha) e sem tela (controle). As plantas cultivadas sem tela apresentaram menor altura, enquanto aquelas sob as telas demonstraram uma composição mais densa e uma arquitetura mais atrativa. A variedade rosa se desenvolveu melhor nas condições experimentais em comparação com a variedade vermelha. O controle teve impactos negativos nas trocas gasosas, enquanto a tela vermelha promoveu maiores taxas de condutância estomática e de transpiração. Recomenda-se o uso das telas azul, vermelha ou preta para melhorar a qualidade comercial de angelônias de vaso. A variedade vermelha revelou maiores espessuras dos parênquimas, da cutícula adaxial e da lâmina foliar no tratamento controle. Houve menor espessura da lâmina foliar e do parênquima paliçádico nas telas azul e vermelha para a variedade rosa. A tela azul resultou em menor espessura da lâmina foliar do que a tela vermelha nas variedades. As angelônias foram caracterizadas como anfihipoestomáticas e a variedade vermelha (3,77%) apresentou menor porcentagem de estômatos abaxiais do que a variedade rosa (5,26%). Quando expostas a uma maior quantidade de luz, a variedade vermelha aumentou a área dos estômatos, enquanto a variedade rosa aumentou o número de estômatos na face abaxial. As angelônias exibiram efeitos típicos de folhas de sombra quando foram cultivadas sob as telas fotosseletivas. A tela vermelha antecipou a colheita das inflorescências em três dias, em relação à tela preta e ao controle, enquanto a tela azul retardou a colheita em quatro dias. As telas não afetaram a longevidade pós-colheita das inflorescências, que apresentaram uma vida útil de vaso curta, em torno de 5 dias. As pétalas apresentaram menor luminosidade quando cultivadas sob a tela vermelha. O uso das telas agrícolas não proporcionou a produção de hastes com melhor qualidade e as inflorescências de angelônia não demonstraram viabilidade comercial como flor de corte. |