Produção e qualidade de hastes florais de zínia cultivadas em diferentes densidades de plantio e longevidade de flores em função do ponto de colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Suzano, Ellen Maria Gomes lattes
Orientador(a): Pêgo, Rogério Gomes lattes
Banca de defesa: Pêgo, Rogério Gomes, Fiorini, Cibelle Vilela Andrade, Garofolo, Ana Cristina Siewert
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19404
Resumo: Na floricultura os estudos sobre técnicas de cultivo são importantes para elevar o nível de conhecimento sobre as espécies e aumentar as chances de produzir flores com alta qualidade. A espécie Zinnia elegans, apesar do potencial de uso, não se encontra com o manejo de cultivo e da pós-colheita de flores bem estabelecido. Nesse contexto, os objetivos principais do presente trabalho foram: i) verificar a influência da densidade de plantio na qualidade de hastes florais de Z. elegans cultivares Gigante da Califórnia Vermelha e Luz da Lua; e ii) definir seu ponto de colheita baseado no estágio de abertura floral. Foram realizados dois experimentos no Setor de Horticultura, do Departamento de Fitotecnia no Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica – RJ). No primeiro, conduzido a campo aberto, as duas cultivares de zínia foram cultivadas em espaçamentos de 30x30 cm, 30x20 cm e 20x20, possibilitando o cultivo de 12, 16 e 24 plantas por metro quadrado, respectivamente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 (cultivares de zínia) x 3 (espaçamentos), com cinco repetições, sendo analisadas 6 plantas úteis por parcela. Foram avaliados o comprimento da haste (cm), diâmetro da haste (cm), diâmetro da flor (cm), peso fresco (g), produtividade por planta e produtividade por metro quadrado. O segundo experimento foi realizado com hastes florais de zínia ‘Gigante da Califórnia Vermelha’ produzidas em casa de vegetação e colhidas nos pontos de abertura F, G e H/I para análise pós-colheita. O experimento seguiu o delineamento experimental inteiramente casualizado com 8 repetições e 2 hastes florais por parcela. As hastes foram padronizadas em 30 cm, pesadas individualmente para obtenção do peso fresco inicial (g) e medido o diâmetro das flores (cm). Após a padronização, as hastes foram dispostas em recipientes contendo 200 mL de água sob bancada do laboratório à temperatura ambiente. Diariamente foram anotados o peso da haste floral (g) e o peso de água absorvido pela planta (g). O diâmetro da flor foi avaliado diariamente apenas nos pontos de abertura F e G. Foram determinadas a longevidade total e comercial das hastes florais de zínia. Apesar do diâmetro de flores e o diâmetro de haste obterem padrão mínimo para comercialização, as hastes florais de zínia não atingiram o comprimento mínimo de 30 cm recomendado para comercialização, sendo influenciado por fatores ambientais e não pelo adensamento de cultivo. Houve aumento da produtividade por área no espaçamento 30x20 cm, possibilitando o cultivo comercial das duas cultivares sem comprometer sua qualidade. A colheita de flores de zínia com botão fechado (Estágios F e G) não é recomendável, pois não ocorre abertura durante a pós-colheita das flores, comprometendo sua qualidade e padrão ornamental.