Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Joana D'Arc de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-18112008-111338/
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Resumo: |
Analisa a relação entre poder e arquitetura numa fazenda de café, considerando o pressuposto de que a introdução do trabalho assalariado possibilitou transformações similares às de uma empresa capitalista, tendo como símbolo máximo do poder o proprietário, dono dos meios de produção. Localizada no município de Ibaté e com parte de suas terras em São Carlos, a fazenda São Roberto foi formada em 1865, pelo Major Joaquim Roberto Rodrigues Freire e vendida em 1874 a Sabino Soares de Camargo. Com a morte de Sabino em 1903, seu filho José Franco de Camargo assumiu a direção da propriedade até 1955, período que se configurou como o recorte temporal da pesquisa. Além de tratar da história da arquitetura nessa propriedade, busca avaliar o quanto o poder político, econômico e social do proprietário esteve relacionado a tal dinâmica histórica e ainda, investiga de que modo a organização espacial contribuiu para a manutenção desse poder. Utiliza, para atingir tais objetivos, levantamentos fotográfico e iconográfico, entrevistas, documentação primária, especialmente do acervo da família proprietária, e tem como referências fundamentais Michel Foucault e Pierre Bourdieu. Desta forma, foi possível, entender as formas de materialização do poder no espaço e na arquitetura da fazenda cafeeira, considerando o pressuposto de que a arquitetura seria um instrumento de poder, ideologicamente orientado através do rol simbólico e coercitivo, para controlar, dominar e influir ativamente nas relações sociais desenvolvidas nesta propriedade rural do interior paulista. |