Fazenda Glória: arquitetura, cotidiano e paisagem rural no município de Taquaritinga-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Micalli, Mateus Azadinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-23062022-180125/
Resumo: Estuda a arquitetura e o cotidiano da Fazenda Glória, um antigo núcleo rural cafeeiro do município de Taquaritinga-SP, bem como a paisagem em que está inserido. A fazenda Glória está localizada na região de Araraquara-SP e fez parte do contexto de expansão da cafeicultura do interior paulista, foi instalada ainda nas primeiras décadas do século XX, adquirida por Lucino Freire de Mattos Barretto em abril de 1921, e ainda pertence a seus herdeiros há quase um século. Inclui a reconstituição da trajetória do fazendeiro e de sua família desde quando eram senhores de engenho na antiga região açucareira do Vale do Cotinguiba, na província de Sergipe dEl Rey, passa pelo momento em que emigraram e se fixaram, entre outras localidades, em Mococa-SP, em fins do século XIX, até a partida de alguns membros para a região de Araraquara, detendo-se no caso de Lucino Barretto até a fazenda Glória, em Taquaritinga. O estudo tem como objetivo a compreensão das características arquitetônicas, construtivas e o estado de preservação, a utilização diária do conjunto edificado e espaços construídos, assim como a percepção da paisagem em que a propriedade rural está inserida. Toma como metodologia a pesquisa histórica com base nas proposições de Bernard Lepetit e Sandra J. Pesavento. Ainda, é sustentado teoricamente em autores como, Carlos A. C. Lemos, Daici C. A. de Freitas, Emília V. da Costa, Vladimir Benincasa, Joana DArc de Oliveira, Rafael W. Ribeiro, Vladimir Bartalini, Flávia B. do Nascimento, Simoni Scifoni; e nas publicações de pesquisadores e memorialistas locais que estudaram o estado de Sergipe e o município de Mococa, como Manoel A. C. Guaraná, Maria da Glória S. de Almeida, Maria T. Nunes, Humberto de Queiroz, Edgard Freitas, Carlos A. Paladini. Utiliza documentos físicos e digitais, como jornais, almanaques, iconografias, mapas etc., adquiridos junto a arquivos públicos e privados, cartórios de registros e bibliotecas; como também a observação de campo e levantamentos métricos e fotográficos realizados in loco; e realiza entrevistas com pessoas que têm, ou tiveram, contato com o objeto de estudo. Colabora para um maior conhecimento e reconhecimento do núcleo rural paulista, do panorama arquitetônico e do cotidiano do período cafeeiro no município de Taquaritinga e, igualmente, para complementar informações a respeito da família Barretto, vinda da província de Sergipe, atraída pelas oportunidades oferecidas pela expansão da cafeicultura no interior paulista.