Cartografia Teatral e Teatro do Oprimido: novos agenciamentos na análise da opressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Garcia, D. F.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-07122023-170915/
Resumo: A presente pesquisa se debruça em experiências de formação utilizando processos teatrais vinculados à proposta da metodologia do Teatro do Oprimido, tendo como objetivo contextualizar e problematizar elementos teóricos e práticos da metodologia que amplifiquem reflexões sobre os processos de opressão. O Teatro do Oprimido é uma metodologia estético pedagógica que busca, através de jogos, exercícios e técnicas teatrais, democratizar os meios de produção estética. Colocando o teatro à serviço de grupos oprimidos, visa-se a compreensão dos mecanismos de opressão e elaboração de estratégias de transformação dessa realidade. A pesquisa utiliza registros da prática da pesquisadora ao longo de 13 anos com essa metodologia, junto ao Coletivo Garoa, na formação de profissionais em diversas instituições e espaços, buscando delinear os impasses nessa trajetória que possibilitaram a formalização de problemáticas acerca de conceitos e práticas que norteiam o fazer teatral. Os registros dos trabalhos possibilitaram realizar uma discussão sobre os efeitos da metodologia em grupos e instituições na análise da opressão. Apontamos para transformações teóricas e práticas, dando contorno a Cartografia Teatral, aliada ao desenvolvimento do Teatro Social dos Afetos, como dispositivo que corrobora a atuação em grupos de maneira a propiciar a criação estética e análises coletivas dos mecanismos de opressão, dando ênfase ao campo de produção e aos elementos institucionalizados que constituem as dicotomias oprimido-opressor, buscando intensificar modos de rupturas com as forças que nos subjugam.