Islã, mídia e direitos humanos: políticas de representação e visibilidade a partir do agenciamento de uma rede de instituições islâmicas no pós-onze de setembro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Manfrinato, Helena de Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
UNI
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-27092016-121213/
Resumo: Esta dissertação trata do impacto do onze de setembro sobre a visibilidade das comunidades muçulmanas no Brasil a partir de uma rede de instituições sunitas, com foco em duas especialmente, a União das Entidades Islâmicas (UNI) e a Assembleia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) e seu trabalho político com direitos humanos. As entidades passaram a ser interpeladas com acusações que se relacionam, fundamentalmente, à violação de direitos humanos, com um forte viés orientalista, nos termos de Edward Said. As iniciativas públicas e principais posicionamentos políticos tocam na questão dos direitos das mulheres e a proteção à vida. Além disso, os direitos humanos aparecem nas agendas humanitárias globais pautadas pelas entidades e outros atores políticos muçulmanos, como a questão palestina. Optei por abordá-los a partir de uma perspectiva de vida social ativa dada a heterogeneidade de material que tinha em mãos. Por fim, as entidades me revelaram um projeto político de comunidade com uma estética e uma ética específicas, bastante enleadas com a lógica de produção de imagens típicas de uma politicidade dos espaços de debate público contemporâneos.