Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Renato Savi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-05112009-104837/
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Resumo: |
Coroas cerâmicas apoiadas sobre infra-estruturas de alumina densamente sinterizada configuram-se como excelentes opções para a reabilitação protética em casos de exigência estética, contudo, o aumento do conteúdo cristalino inviabiliza seu condicionamento por ácidos deixando a maneira ideal de cimentá-las ainda desconhecida. Coroas Procera AllCeram apresentam, em sua face interna, micro irregularidades interessantes ao embricamento e adesão resinosa, dispensando manobras de condicionamento. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de elevadas temperaturas (500ºC à 950ºC) necessárias à cocção da porcelana de revestimento, na textura superficial da alumina, bem como o papel de um agente primer (Ivoclar Vivadent) na força de adesão entre alumina e cimento resinoso. Material e métodos: Sessenta (60) cilindros de alumina (3,5mm X 16mm) com rugosidade superficial idêntica à dos copings Procera foram divididos em quatro grupos (n=15). Grupo 1): Espécimes não submetidos a variação térmica, sendo G1a Sem aplicação do primer e G1b Com aplicação do primer e Grupo 2): Espécimes submetidos aos ciclos térmicos para cocção da porcelana feldspática, sendo G2a Sem aplicação do primer e G2b Com aplicação do primer. Sobre os cilindros aplicou-se porção do cimento resinoso químico MultiLink Ivoclar. Os espécimes foram levados a uma máquina de ensaios Universal para teste de cisalhamento a uma velocidade de 0.5mm/min e os dados submetidos à análise de variância a um critério e teste de comparações múltiplas de Tukey. Resultados: A força de adesão para cada um dos grupos foi: G1a = 2.468 MPa; G1b = 4.265 MPa; G2a = 2.339MPa e G2b = 4.185 MPa. Diferenças significantes foram observadas entre os grupos: G1a X G1b; G1a X G2b; G1b X G2a e G2a X G2b. Conclusões: Ciclos térmicos não produziram alterações na micro-estrutura superficial da alumina, tampouco comprometeram sua adesão ao cimento. O agente primer aumentou a força de união entre alumina e cimento resinoso. Fraturas coesivas do agente cimentante foram observadas apenas em alguns espécimes primer-tratados. |