Impactos econômicos da redução do hiato de produtividade da pecuária de corte no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Stocco, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-17012019-165548/
Resumo: O Brasil está adotando políticas agrícolas, florestais e ambientais, como o Novo Código Florestal e o Acordo de Paris sobre Mudança Climática, com base no pressuposto de que o aumento da produtividade da pecuária irá liberar terras para expandir a produção agrícola, diminuir a pressão do desmatamento, contribuir para a recomposição florestal, e reduzir emissões de gases do efeito estufa provenientes de mudanças do uso do solo. Um modelo computável de equilíbrio geral, denominado TERM-BR, configurado, desenhado e desenvolvido para a economia brasileira foi utilizado para simular os impactos resultantes da redução do hiato de produtividade da pecuária de corte no Brasil, que foi calculado com dados recentes da pecuária produzidos a partir de técnicas de geoprocessamento. Verificou-se que a intensificação da pecuária realmente libera terras para agricultura e evita desmatamento futuro na região da Amazônia e Cerrado, e libera terras para produção agrícola nos demais locais do país, ainda que não tenha implicações sobre suas áreas de florestas, que já estão definidas e consolidadas. Constatou-se também que o aumento da produtividade da pecuária contribui para diminuir as emissões do setor agrícola e florestal, devido a mudanças do uso do solo que favorecem a redução do desmatamento futuro, no entanto essa política eleva o total de emissões da economia brasileira, pois impulsiona a atividade econômica.