Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jaques, Daniel Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27635
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Resumo: |
Diferentes projetos de engenharia podem vir a ser desenvolvidos em zonas de transição dos materiais rochosos os quais, em função do intemperismo, podem apresentar grande variação de suas propriedades devendo estas serem detalhadamente investigadas e consideradas pelo engenheiro. Neste sentido, considerando ser a região de Cachoeiro do Itapemirim, no sudeste brasileiro, uma área com grande influência do intemperismo sobre os maciços rochosos graníticos que em sua maioria lá ocorrem, a presente pesquisa propôs-se a detalhar perfis de intemperismo de um sienogranito, por meio de sua completa caracterização a qual compreendeu a interpretação e descrição da sua morfologia, bem como dos seus processos evolutivos predominantes, suas características petrográficas e o estudo sobre a variação das suas propriedades de engenharia em função da variação do grau de intemperismo da matriz rochosa. Foram realizados levantamentos de campo para caracterização, descrição morfológica e coleta de amostras da rocha intacta de cinco perfis de intemperismo de sienogranito, nas imediações do município de Cachoeiro do Itapemirim, todos condicionados à agentes intempéricos predominantemente controlados pelo clima tropical brasileiro. Os resultados demonstram que as descontinuidades e a dinâmica de denudação do relevo, condicionada à geomorfologia e ao clima tropical, são os principais controladores, em escala de maciço, do intemperismo nos perfis avaliados, produzindo como feição mais marcante os corestones envoltos por solo residual. Em nível de matriz, a descrição de lâminas petrográficas da rocha em seus diferentes níveis de intemperismo aponta as microfissuras e a alteração química dos minerais como os principais controladores da decomposição e desfragmentação da rocha. Os testes de laboratório mostram que o sienogranito na condição de rocha sã é muito competente enquanto material de engenharia, porém, à medida que avança o intemperismo sobre a matriz, perde consideravelmente esta capacidade apresentando grande variabilidade em suas propriedades de engenharia, sobretudo em sua porosidade e sua resistência à compressão uniaxial com a primeira aumentando 51 vezes e a segunda diminuindo 99.0 % entre a condição sã e a rocha extremamente intemperizada. A partir dos dados de caracterização das propriedades de engenharia foram propostas correlações para o sienogranito sendo estas, em geral, bastante significativas, com o coeficiente de correlação (R2) variando entre 0.88 e 0.99. Correlações apresentadas por outros autores em pesquisas com rochas graníticas foram testadas quanto à sua aplicabilidade para estimar os valores das propriedades do sienogranito e os resultados foram classificados demonstrando que 65 % destas correlações não se aplicam muito bem ao sienogranito, de acordo com o critério adotado. Palavras-chave: Sienogranito. Perfil de intemperismo. Corestones. Clima tropical. Propriedades Geomecânicas. |