Itaparica: o futuro de um povo; a expropriação do espaço de trabalho pelo estado para a capital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Lacerda, Maria Madalena Cavalcanti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-06122022-183805/
Resumo: Em 1976, a companhia hidro elétrica do sao francisco - chesf - iniciou a construção da usina hidro elétrica de itaparica, pe/ba. Como previsto nos planos técnicos, em 1988 foram inundadas 834.000 ha de terras férteis. Desapareceram as cidades de petrolandia e itacuruba (pe); rodelas e vila barra do tarrachil (ba) e mais de duas dezenas de nucleos rurais e todas as ilhas localizadas na cota de 304 metros. Cerca de 120 mil pessoas foram atingidas, sendo 40.055 diretamente. Resistindo a pratica dos órgãos governamentais, de pressões e expulsões de pequenos agricultores, os trabalhadores rurais iniciaram um movimento para conquistar condições dignas de reassentamento. Reivindicavam: construção de vilas, indenizações justas pelas benfeitorias, desapropriação por interesse social, projetos de irrigação. Em dezembro de 1986, o canteiro de obras da barragem e ocupado pelos trabalhadores rurais, que resulta em acordo com a chesf. Ate a presente data (jun/1991) não foram construídos os canais de irrigação