Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vilma Aparecida da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-21062007-144525/
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Resumo: |
O presente estudo tem o objetivo de analisar a ampla ocorrência de práticas rurais na cidade de Cubatão atualmente. Para tanto, considera o processo de urbanização dessa cidade, iniciado com a industrialização. Nesse sentido, o conceito de campesinidade de Woortmann (1990) assume importância central para a análise do contexto cultural que envolve a realização dessas práticas e o significado que elas apresentam para os sujeitos sociais nelas envolvidos. Cubatão se destacou por muitos anos como local estratégico de ligação entre o planalto e o litoral (Baixada Santista), exercendo a função de porto e posto fiscal. Com a instalação de colonos açorianos em suas terras em 1803, deu-se início a algumas atividades agrícolas no município. A partir da instalação da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, as atividades comerciais entraram em declínio e Cubatão passou a se dedicar à cultura da banana que se tornou uma importante atividade econômica até 1950, quando a cidade se tornou industrial. A produção agrícola foi drasticamente reduzida, ao passo que a indústria passou a atrair uma grande massa de trabalhadores migrantes, sendo muitos provenientes do campo. O tipo de urbanização advinda dessa industrialização produziu um espaço fragmentado, em sua maioria composto por favelas. A partir da realização de atividades agrícolas, a espacialização do migrante de raiz camponesa revela uma tentativa de apropriação do espaço através da lógica do uso. No entanto, essa prática é atravessada pela racionalidade do capital, através da ação estatal. Esse embate é vivenciado pelo migrante no plano do vivido, onde as insurgências do uso se impõem como o irredutível, não sucumbindo à opressão da equivalência; ou seja, as atividades realizadas por esse sujeito social são praticadas independente de serem permitidas, toleradas, proibidas ou negadas. Dessa forma, a cidade expõe suas contradições relativas à sua forma e seu conteúdo. |