Cineastas mineiros em trânsito (1968-1970): política, cultura e memória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Siqueira, Daniela Giovana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-11062019-165139/
Resumo: Esta tese se dedica à análise dos filmes: A vida provisória (1968), de Maurício Gomes Leite; Sagrada família (1970), de Sylvio Lanna; Crioulo doido (1970), de Carlos Alberto Prates Correia e Perdidos e malditos (1970), de Geraldo Veloso, com o objetivo de compreender uma questão central apresentada por essas obras: na virada dos anos de 1968/1970, para pensar o Brasil seria necessário voltar a Minas Gerais, mesmo no limite de sua negação física. Seus diretores partem de uma formação comum: o cineclubismo vivido no Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC) e o exercício da crítica cinematográfica desenvolvida na Revista de Cinema e em jornais diários na cidade de Belo Horizonte. A migração para o Rio de Janeiro, ocorrida na década de 1960, e a formação profissional nessa nova cidade, marca a história de todos esses realizadores, bem como imprime aos filmes perspectivas que, segundo nossa análise, criam trânsitos sinuosos entre os dois maiores movimentos do cinema moderno brasileiro: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.