Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Melo, Isotilia Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-16112021-121105/
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Resumo: |
O e-commerce varejista (B2C – business-to-customer) cresce mais em mercados em desenvolvimento do que em desenvolvidos, porém, a maioria dos estudos na área foram destinados aos mercados desenvolvidos. O presente trabalho teve por objetivo comparar a eficiência relativa de empresas de capital aberto que atuam no varejo de produtos físicos online em um mercado desenvolvido (Canadá) e um em desenvolvimento (Brasil), separadamente, e discutir as práticas de cada mercado. Para isso, foi proposta uma abordagem instrumental nova, a partir de um modelo integrado de Análise Envoltória de Dados (DEA) e Teoria do Controle Ótimo (OCT) para medir a eficiência de custos totais de estoque, que foi, a partir da teoria de gestão lean, integrado o conceito de eficiência de capacidade (i.e, gestão dos ativos físicos). Além disso, o modelo também incorporou diretamente a inflação e, indiretamente, a margem bruta. O modelo foi aplicado a dados públicos de dois conjuntos de empresas classificadas como Varejo (Var) ou Vestuário e Bens de Consumo não Duráveis (VBCnD) – um composto por 12 empresas canadenses (CA) e outro por 17 brasileiras (BR) –, durante o período de 2016 a 2019. Depois, foi feita uma análise qualitativa do B2C das empresas. Os resultados mostraram que, em ambos os países, as empresas Var foram mais eficientes do que as VBCnD. Há indícios de que as empresas BR estavam em uma fase mais avançada da transição digital. No Brasil, as empresas Var priorizaram vendas por app (aplicativo) e marketplace (próprio ou de terceiros) e as empresas VBCnD, por app e loja virtuais. Já no Canadá, as empresas Var priorizaram lojas virtuais e app, enquanto as VBCnD, marketplace (de terceiros) e app. Não foi observada nenhuma empresa CA que controlasse um marketplace, prática comum no Var BR. No Brasil, houve a estratégia em que duas empresas atuavam em paralelo, uma especializada em B2C e outra em varejo físico, mas elas não se mostraram mais eficientes. Os resultados apontaram as empresas BR Magazine Luiza, Arezzo, Estrela e Via Varejo como benchmarks do mercado, portanto, suas melhores práticas devem ser estudadas. |