Perfil epidemiológico de cárie dentária em pré-escolares e o conhecimento de pais e de educadores sobre saúde bucal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carvalho, Fábio Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-14042009-151515/
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a experiência de cárie dentária em préescolares de Bauru entre 3 e 6 anos de idade e identificar o conhecimento de pais e educadores em relação à saúde bucal. Foi estudada a população de três escolas municipais, a partir de uma amostra de 283 crianças. Foi aplicado questionário a 235 pais e 23 educadores. O índice adotado para investigação de cárie dentária foi o ceod. Foram empregados os índices de cuidado, de saúde dentária, significativo de cárie (SiC) e o coeficiente de Gini. O ceod encontrado na amostra foi de 1,40, e o percentual de crianças livres de cárie foi de 63,25%. O componente cariado correspondeu a 77,28% do ceod. O índice de cuidados foi de 19,70%, indicando menor utilização de serviços odontológicos pelas crianças. O índice de saúde dentária foi de 0,85, o SiC de 4,11 e o coeficiente de Gini de 0,78. A prevalência e severidade de cárie dentária foram consideradas baixas na amostra estudada e identificou-se a ocorrência da polarização demonstrando a desigualdade de distribuição da doença. Os educadores apresentaram bom conhecimento em relação à saúde bucal, no entanto, os pais revelaram maiores limitações em relação aos conceitos referentes à cárie dentária e à importância de atitudes e práticas preventivas. A interação de profissionais de saúde, educadores e pais poderá nortear novas práticas e almejar um futuro com menos desigualdade de distribuição de cárie dentária.