Determinantes sóciocomportamentais da cárie precoce da infância, em bebês e crianças de 0 a 6 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Borges, Heloisa Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95424
Resumo: Introdução: Poucos estudos traçam um perfil epidemiológico da cárie em bebês e pré-escolares. Considerando a importância do diagnóstico precoce, da identificação dos fatores de risco para prevenção e tratamento dessa doença, estudos com a população infantil são essenciais. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sóciocomportamentais na prevalência e severidade da cárie precoce da infância, em bebês de 0 a 3 anos de idade e em crianças de 4 a 6 anos. Método: Realizou-se um estudo transversal, com amostras de 768 bebês e 1993 crianças, matriculados em 58 escolas públicas do município de Araçatuba, São Paulo, Brasil, no ano de 2010. Cinco equipes, previamente calibradas (Kappa = 0.842), realizaram os exames bucais, utilizando o índice ceod (Metodologia da Organização Mundial da Saúde) e critérios de detecção de lesões não cavitadas. Um questionário testado, autoaplicável, foi utilizado para obter informações sóciocomportamentais. Os dados foram analisados utilizando-se os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher, ao nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de cárie foi de 17.36% (133) no grupo de bebês e de 41.20% (821) entre as crianças. Cárie Rampante foi observada em 11.06% (85) dos bebês e em 16.20% (323) das crianças. O ceod médio encontrado no grupo de bebês foi de 0.53 e entre as crianças foi de 1.53. O componente cariado foi o maior responsável pelo valor do índice ceod, com um percentual de 89.73% entre os bebês e de 83.33% entre as crianças. A experiência de cárie foi significantemente mais prevalente em bebês e crianças de famílias de baixa renda (p<0.05) e baixo nível educacional (p<0.05). A associação entre cárie e frequência de higienização foi significante apenas quando incluídas as lesões não cavitadas e somente...