Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Viégas, Lygia de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-20052005-203239/
|
Resumo: |
A presente pesquisa objetiva conhecer concepções de educadores sobre a Progressão Continuada. Esta política educacional foi implementada nas escolas públicas paulistas de Ensino Fundamental em 1998, visando transformar a realidade dos altos índices de reprovação e evasão. Para tanto, apresenta um breve resgate histórico da proposta de organização do ensino em ciclos no Estado de São Paulo, bem como o entendimento da Progressão Continuada a partir das perspectivas oficial, sindical e acadêmica. Inspirada no estudo de caso etnográfico, a pesquisadora acompanhou, durante um semestre, um grupo de professores de uma escola estadual paulista. O trabalho de campo compreendeu: grupos reflexivos com professores e entrevistas individuais com coordenadora pedagógica, supervisora de ensino e professores. A análise qualitativa dos dados abordou principalmente o processo de implantação da Progressão Continuada na rede pública paulista e como, em seu interior, realiza-se a aprovação e a reprovação, a avaliação, o reforço, a frequência e o trabalho docente. A partir da pesquisa realizada, destacam-se as seguintes repercussões desta política pública sobre as escolas da rede pública paulista: a exclusão no interior da escola, que atinge alunos (promovidos automaticamente) e professores (apartados da discussão e planejamento desta proposta); a resistência docente a esta proposta (analisada da perspectiva política); o mal-estar docente vivido nesse contexto e a manutenção do preconceito que assola as escolas e atinge especialmente os alunos das classes populares. |