Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jailson Moreira dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257418
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto de uma investigação antropossociológica realizada na linha de pesquisa “Educação, Escola e Sociedade” do Programa de Pós-Graduação no “Ensino de Sociologia”, da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho – Unesp de Marília e tem como questão central: “considerar olhares antropossociológicos sobre a escola pública contemporânea, frente aos desafios de compreensão das novas configurações subjetivas e identitárias dos estudantes. Frente ao esvaziamento dos sentidos e significados de escola, a partir de uma escola pública de ensino integral, na periferia da zona sul da capital paulista, entre 2022 e 2024”. A realização desta investigação pautou-se nos pressupostos metodológicos da pesquisa etnográfica a partir das narrativas de estudantes, professoras e professores, proposta de investigação etnográfica com base no trabalho de Maria Isaura Pereira de Queiroz, dentre outros. Buscando interpretar os registros dos relatos orais e experiências de violência, a partir das narrativas trazidas pelos estudantes, professoras, professores e demais atores da escola. A pesquisa envolveu uma escola pública de ensino integral nos limites entre a região do Grajaú e Cidade Dutra, alicerçada em dois grupos focais, sendo um de estudantes e outro de professores. As reflexões contaram com as contribuições da Antropologia e Sociologia interpretativas, da Psicologia Social e da Psicanálise da Cultura. Sendo os três aportes ancorados na educação e na relação entre experiência e subjetividade, na perspectiva de apresentar narrativas como documentos e na possibilidade de compreender sentidos e significados da escola contemporânea, frente ao processo de desconstrução de sua essência primeira pelo projeto capitalista. O período de construção do projeto e do desenvolvimento e finalização desta pesquisa teve início em 2022 e encerrou-se em junho de 2024. Para a composição do texto final foram utilizados: entrevista narrativa, reuniões individuais e rodas de conversas nos grupos focais; conversas formais e informais; tutorias individuais e coletivas; memorial das aulas, reuniões pedagógicas e conselhos de classes; textos e áudios produzidos e enviados a partir da plataforma WhatsApp e formulários do Google Sala de Aula e textos produzidos pelos estudantes e professores, além dos cadernos de registro e notas de campo do pesquisador. A investigação destacou um contínuo desafio em manter-se professor no contexto da escola pública, principalmente numa escola de período integral. Sendo possível ainda observar que a escola não tem se ancorado numa prática pedagógica dialógica, relacional e acolhedora, para que estudantes e professores, principalmente os integrantes da comunidade Lgbtqiapn+, os estudantes afrodescendentes e as mulheres se sintam acolhidos e humanizados, revelando desse modo, uma profunda quebra dos direitos da pessoa humana. |