Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Leandro Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-30062009-103643/
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Resumo: |
No decorrer da história da humanidade, acompanha-se o nascimento de novos (e velhos) discursos sobre a loucura. Porém, foi na era moderna que o campo da saúde testemunhou o desenvolvimento de um discurso que se tornaria hegemônico, o qual via a loucura como doença mental. Para isso, desenvolveu-se instituições e instrumentos especializados de tratamento. Com o surgimento do movimento de reforma psiquiátrica, nos últimos 20 anos, procurou-se reorientar o saber e o fazer com relação à loucura, buscando romper com a visão altamente hospitalocêntrica do cuidado e direcionando a assistência para o contexto da comunidade. Por ser um movimento que porta, no seu interior, contradições inerentes ao seu caráter dialético, a mesma reforma que cria possibilidades de transformação do saber e da prática em saúde mental, corre o risco de cair na inércia, que mantém relações estreitas com modelos tradicionais antagônicos a ela. Nesse sentido, este estudo pretende analisar os discursos sobre a prática de trabalhadores de saúde mental no contexto social da reforma psiquiátrica. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, na qual foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 17 de 25 trabalhadores de saúde mental de um serviço substitutivo da cidade de Joinville/SC. O referencial teórico-filosófico deste estudo foi a análise crítica de discurso. A análise do corpus foi realizada com o desenvolvimento de um dispositivo chamado de diagrama axiológico-discursivo. Optou-se por analisar o corpus a partir de quatro eixos temáticos, a saber: representações sobre os usuários, as famílias, a prática dos trabalhadores e o serviço. Para cada uma delas, chegou-se aos seguintes discursos prototípicos, com suas respectivas combinações axiológicas: benevolência (não-negativo), distanciamento (negativo), incerteza (não-positivo) e inovação (positivo). A análise foi realizada através da interpretação das principais estruturas linguísticas que representassem cada discurso prototípico e cada dimensão axiológica identificada, orientada a partir das premissas do referencial teórico-filosófico escolhido. Espera-se que este estudo possa contribuir para o avanço das pesquisas de abordagem qualitativa na área da saúde e para refletir sobre o processo de consolidação da reforma psiquiátrica no contexto brasileiro. |