Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Neves, Maria Amelia Gurgel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-06022025-145011/
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Resumo: |
Objetivo. O aborto provocado no Brasil, além do aspecto de decisão pessoal, suas conseqüências físicas e emocionais, apresenta as dificuldades impostas por ser ilegal. O objetivo deste trabalho é levantar a prevalência de abortos provocados entre as alunas da Área de Biológicas de uma universidade pública, camada privilegiada da sociedade, no tocante à informação em seu aspecto geral e específico. Método. Os dados foram levantados através de 405 questionários fechados, não identificados, distribuídos a todas as alunas das classes sorteadas, durante uma aula. Resultados. Entre as alunas que participaram da amostra, 2% declarou algum antecedente de aborto provocado. Estas alunas correspondem a 3,1% das alunas que iniciaram sua atividade sexual e a 53,3% entre aquelas que estiveram alguma vez grávidas. O índice de abortos provocados é menor que os encontrados na literatura, bem como o índice de história de gravidez: 5,8% das alunas sexualmente ativas enquanto o índice de uso de métodos contraceptivos é maior que o esperado (98%). Conclusões. O aborto provocado é presente, de maneira importante, entre as mulheres universitárias em idade fértil. O índice de abortos provocados (3,1%) foi maior do que o de nascidos vivos (2,7%) entre as alunas que iniciaram sua atividade sexual. Foi alto o índice de aborto provocado (53,3%) entre as que têm antecedentes de gravidez, acrescido ao fato de que, entre as que têm filhos, 57% cogitou de optar pelo aborto alguma vez e 29% delas tem alguma história de aborto provocado. É necessário verificar estes índices em outras áreas de formação da Universidade e em outras universidades, com características sócio-econômicas diferentes. |